Demorou, mas o maremoto está prestes a começar. O Google Wave será aberto oficialmente na quarta-feira (30) para 100 mil internautas em todo o planeta.
Ninguém sabe ainda qual será o critério adotado pelo Google para distribuir os convites. Pode ser que os desenvolvedores com acesso à ferramenta recebam autorização para chamar os amigos, como ocorreu nos primórdios do Gmail e do orkut. Outra teoria é que a empresa dê uma chance apenas para quem se cadastrou no site do serviço ou participou de algum evento relacionado.
As ondas também estão cercadas por outro mistério. Qual será a cara do Wave que vai estrear nesta semana? Por enquanto, o Google Wave Sandbox, liberado para desenvolvedores, é ao mesmo tempo promissor e incompleto. Muitos dos botões que aparecem na interface não estão implementados ainda. Faltam também funções importantes e básicas, como a possibilidade de excluir uma pessoa de uma wave.
Existe um outro grave problema no sistema de comunicação. Quando a troca de mensagens inclui muitos participantes e toma a forma de chat, fica quase impossível para a pessoa que chegar depois acompanhar todas as intervenções. Pior ainda quando alguém resolve responder a uma mensagem que está no meio da discussão – por mais que seja possível pressionar o botão “play”, quem tem paciência de clicar mais de 200 vezes para ver tudo na ordem correta?
Mesmo com esses empecilhos, há uma multidão desesperada para experimentar a ferramenta. Na semana passada, o Google deu um golpe de mestre para ajudá-las. A criação do Chrome Frame, que roda dentro do Internet Explorer, vai permitir que a maioria dos internautas e empresas use o serviço – até mesmo dentro do odiado IE6.
Engraçado dizer isso, mas, em certo sentido, o Google Wave lembra muito o território inóspito que era a web no seu início. Logo saberemos o real tamanho do tsunami e como os surfistas vão reagir a ele.
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