quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Universidade de Tóquio apresenta ‘memória flash orgânica’ flexível

Clique para ampliarA Universidade de Tóquio desenvolveu a "memória flash orgânica", uma memória não-volátil que tem a mesma estrutura básica de uma memória flash, com a diferença de ser produzida com materiais orgânicos.

As tensões utilizadas para ler e apagar dados da memória flash são muito baixos, com valores de 6V e 1V, respectivamente. Os dados podem ser escritos e apagado da memória mais de 1.000 vezes.



A folha é flexível e a universidade confirmou que pode ser dobrado até o seu raio de curvatura chegar a 6 milímetros, sem causar degradação mecânica ou elétrica.

A universidade também confirmou que a folha pode um dia ser utilizado em sensores de área, dispositivos eletrônicos de papel e como memória não-volátil.

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Essa é a matriz de memória vista de perto.

Os desenvolvedores fizeram um "sensor de pressão inteligente", que pode reter uma imagem pressão na folha, através da integração da matriz de memória a um sensor de pressão.

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sensor de pressão inteligente

As memórias não voláteis desenvolvidas no passado utilizavam uma alta tensão ao apagar dados e tornavam-se instáveis quando expostos ao ar.

Desta vez, os pesquisadores da universidade utilizaram um filme cujo isolamento não requer controle de espessura para reduzir a variação de propriedades de memória, tornado-se assim estáveis em contato com o ar.

Como desvantagem, a nova memória flash orgânica tem um tempo de retenção da memória de apenas um dia. Mas está sendo feito um trabalho para corrigir esse problema, segundo a universidade.
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