No mundo atual convivemos com os chamados 'cibercriminosos´. Eles conseguem inserir códigos maliciosos e diversos tipos de vírus em sites e portais sem levantar suspeitas - o internauta não desconfia que um determinada página online pode ser "fantasma", ou seja, que serve apenas para roubar informações bancárias ou para vender algo que nunca será entregue.
Wanderson Castilho, perito em crimes digitais, alerta que o primeiro passo para ter segurança em relação a compras pela internet é saber quais os tipos mais comuns de fraudes. Existem dois tipos de crimes que freqüentemente acontecem, principalmente no final de ano, devido ao aumento das movimentações bancárias e à grande procura por produtos e serviços.
No primeiro caso, o cibercriminoso desenvolve um site que aparentemente é verdadeiro. Com isso, o usuário realiza o pagamento para adquirir um produto mas nunca o recebe. A segunda fraude comum é a indução do usuário a realizar ações, tais como clicar em links de promoções, preencher cadastros para bancos falsos, clicar em e-mails falsos com nomes de amigos conhecidos, entre outras, e acabam sendo infectados por programas maliciosos.
Mesmo que o usuário tenha nível avançado de uso na internet a dica é: nunca compre qualquer produto de uma empresa desconhecida, principalmente se não conseguir comprovar o local físico da empresa e também se não tiver telefone fixo. Por definição, um site seguro é um site criptografado, ou seja, na barra de endereço tem que estar escrito "HTTPS//" mais o domínio da empresa.
Se não for possível seguir o caminho da prevenção, o que resta a fazer é unir provas ou tomar medidas para suspender a compra. Se o internauta fez a compra e não recebeu no prazo determinado e se o pagamento for realizado pelo cartão de crédito, o responsável pelo cartão pode pedir o cancelamento da cobrança antes do fechamento da fatura. Na hipótese de um deposito bancário, a pessoa pode registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima de sua residência. Com isso, as autoridades competentes iniciarão suas ações de investigação, pois não é viável realizar uma investigação por conta própria.
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